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Serial Killers ... Hahaha !!


By Lory

Passei um bom tempo "Out Of Air", mas eu simplesmente não consigo postar toda semana (Sorry =S), não tenho essa disciplina, rsrsrs.
Enfim ...
Não sei se vocês (leitores fanáticos como eu, ou não) perceberam que as histórias de romance atualmente tem sido muito repetitivas e isso está dando nos meus NERVOS !! Maaaas como não posso fazer nada a respeito eu resolvi procurar outros estilos de livros por enquanto, aí quando os autores recuperarem a razão eu volto a ler romances (Mentira, eu sempre leio romances ¬¬’). Foi aí que eu encontrei um livro muito lindo (literalmente!!): Eu Mato 
  

(Fala sério, a capa é linda!! *.*)
A história desse livro acontece em Mônaco (Caso vocês não saibam aonde é(eu também não sabia): Um pequeno estado no sul da França), onde as pessoas diziam ser um dos lugares mais seguros do mundo. E é exatamente no meio de toda essa segurança que aparece um serial killer sanguinário que mata suas vítimas de um jeito muito peculiar (que dá medo O.o) e envia dicas à policia através de Jean-Loup, um apresentador de um programa de radio local. Após o primeiro crime, Nicolas, um policial da cidade, e seu grande amigo Frank, um agente do FBI, juntam uma equipe para perseguir o assassino que a imprensa passa a chamar de Ninguém.
No meio de várias mortes causadas por um homem que age como um fantasma e aparentemente não deixa rastros para traz, surge Nathan Parker, um renomado general que busca vingança pela morte de sua filha, uma das primeiras vítimas, e traz mais problemas para a investigação de Frank e Nicolas.

“Não há tesouros, não há ilhas ou mapas, só ilusão, enquanto durar. E às vezes, o fim da ilusão é uma voz que murmura duas simples palavras: Eu mato

»Minha Opinião:
Honestamente, gostei muito do livro. É bem escrito e o final é "WOOUUW, nunca imaginei que fosse isso!". A única coisa que eu não gostei muito foi o romancezinho que tem no livro, achei que aconteceu muito rápido e pareceu "paixão instantânea". Mas tirando isso o livro é genial!! As partes que o assassino e Frank narram são muito boas (eu copiei um milhão de frases *.*)


Minha Classificação:
4,5 bolinhos =D

Um pouquinho dos clássicos !!

By Lory

Bem, como a Nana me abandonou (Que furoooona!! u.u) acho que vou começar a escrever mais sobre livros, afinal essa é a minha paixão secreta (Não vivo sem meus livros *---*) ... Enfim, achei que seria legal falar de um clássico da leitura Inglesa: Orgulho e Preconceito.

Esse foi o segundo romance escrito por Jane Austen (O 1º foi Razão e Sensibilidade) por volta de 1813. Sempre rola um pouco de preconceito com os clássicos, por que são muito velhos e blá, mas eu realmente amo esse livro. A leitura é um pouco difícil para quem não está acostumado, mas as palavras se repetem, então não fica muito ruim de ler. O legal pra mim foi ler um livro de uma pessoa que viveu naquela época, é muito diferente do que ler Patricia Cabot (Que escreveu "A Rosa do Inverno", "Educating Caroline" e etc). O ritmo do livro é completamente diferente dos romances atuais, é bem mais simples (até por que as mulheres naquela época não eram como hoje), então temos que nos lembrar o tempo todo que as pessoas ERAM daquele jeito.

»A História

Nesse livro Jane Austen mostra como o amor era tratado naquela época. Algo que poucos tinham o privilégio de encontrar, pois o que realmente importava era o status. No meio dessa sociedade muito preocupada com a etiqueta é narrada a história da família Bennet. Uma família que não tem muito dinheiro e cujos pais não tem filhos homens, por isso Mrs. Bennet quer tanto que suas filhas se casem logo e de preferência com alguém bem rico. E é justamente um jovem assim que se muda para os arredores da cidade, fazendo todas as meninas solteiras enlouquecerem, porém a felizarda que ganha atenção especial de Charles Bingley, o tão cobiçado cavalheiro, é ninguém menos que Jane Bennet. Porém ele não foi a única fortuna a aparecer, trouxe com ele seu precioso amigo Mr. Darcy, que chama a atenção de muitos por ser reservado e não hesitar em falar o que pensa, porém uma das pessoas atingidas por tais pensamentos foi a geniosa Elisabeth Bennet, que por ter o orgulho ferido julga pensar mal dele pelo resto da sua vida, independente de quanto dinheiro ele tivesse. Porém nada é tão simples quanto elas supõem.

Minha Classificação:

4 bolinhos =D

Brasileiros na parada!! – “Livro O Véu”

By Lory


Bom, sou a primeira a admitir que não leio (nem li) muita coisa dos escritores nacionais. Gosto muito de mistério, fantasia, romance (=D), aventura e blábláblá, coisas que eu nunca encontrei (pra falar a verdade, eu nunca procurei muito tbm) na literatura nacional, maaaaaaaas certo dia, eu estava navegando da internet, cuidando da minha própria vida quando de repente... Vi uma sinopse de livro muito legal (Que não era nem de anjo, vampiro ou lobisomem). Fiquei super animada e resolvi baixar (por que o autor disse que ainda não estava disponível nas livrarias =/, mas como eu não encontro algo Legitimamente Brasileiro e interessante todo dia, achei que valia a pena) e começar a ler. Honestamente, o livro é muito bom (o autor é Willian Nascimento). Mas caso isso não te convença (não me convenceria tbm, RS), leia a minha resenha abaixo:


Um mundo de magia com livre acesso para todos. Esse é o plano de fundo de “O Véu”. Nesse livro é contada a história de Ana, uma menina de 8 anos, muito amada por seus familiares e que cresceu ouvindo histórias fantásticas até que um dia a sua vida dá uma guinada. Suas tias são mortas num incêndio, sua avó é internada em um hospício depois do acontecido, e Ana afirma ter ouvido a voz do assassino logo antes da tragédia acontecer, após isso sua vida vai de mal à pior. Ela é submetida a tratamentos fortes e forçada a deixar de lado todas as coisas que acreditava. Porém, felizmente, uma família se muda para a casa ao lado e Ana conhece Ian, um menino diferente que diz acreditar em tudo ela conta sem questionar. Anos se passam e no final a amizade de Ian é a única coisa estável em sua vida. Apesar de tudo isso parecer clichê, não se deixe enganar, há muito mais debaixo do véu do que você pensa.

Preciso dizer que fiquei impressionada com o livro, pois tinha muitos “preconceitos” com livros brasileiros e achava que a maioria não valia à pena nem começar, mas a história de Ana e Ian é muito cativante por se aproximar da “realidade”, você acredita na história, não é nenhuma paixão sobrenatural, é algo que se desenvolve aos poucos e realmente pode acontecer. Além disso, o livro não é focado o tempo todo neles, uma trama bem interessante é desenrolada, envolvendo demônios e magia de uma forma que eu ainda não tinha visto.

Houve várias coisas no livro que me mostrou a criatividade do autor. Primeiro foi o fato de NÃO TER VAMPIROS, lobisomens, anjos e outros, porque, honestamente, os escritores precisam de mais criatividade para explorar novos temas, e não repetir os que fizeram sucesso. A segunda coisa foi a ideia que a magia é algo que todos já possuem, e não algo escasso que apenas alguns felizardos ganham. Esse detalhe me fez apreciar a história de verdade. A terceira coisa foi que o livro não é narrado por apenas um personagem, várias pessoas falam ao longo do livro. Também gostei muito do modo que a história se encaixou com a “nossa”, as explicações são muito boas e bem “atadas”. Quem sabe não é verdade? (rsrsrs).

Gostaria de falar TODAS as coisas que me fizeram dizer: Esse livro é muito bom! Mas a minha resenha já está bem grandinha, então só vou deixar mais uma frase para as pessoas que vão ler: Vale à pena!


Minha Classificação:
 4 Bolinhos

Markus Zuzak em A Menina que Roubava Livros \o/

By Lory

Bem, não sei dizer se Markus Zuzak é um autor muito conhecido, mas sei que para mim ele entra na lista de Queridos/Amados/Adorados/Talentosos/Criativos/ Tuuuuuudo Melhores Escritores, e não é apenas porque seu livro (A Menina Que Roubava Livros) entrou na lista de Best Seller do New York Times (o que acontece com QUALQUER livro atualmente u.u)  por mais de 100 semanas (\o/ ... Eu tbm me assustei com o número O.o). Não, não é por isso. Markus Zuzak é um dos Melhores Escritores da sua geração pois além de sua autenticidade óbvia, e talento ÚNICO, sua escrita me fez derramar um litro de lágrimas (Nana: Lembrei de um dorama!! *0* ; Lory: Ela ama animes, doramas e blás). A História do livro é única e extremamente especial, sei que em alguns momentos é massante e cansativa, mas o jeito como é narrada é tão extremamente especial (Lory:Não tenho outra expressão =S ; Nana: Falta de vocabulário é foda XD) que tira o fôlego, afinal o tema é Hitler e sua guerra contra os judeus, porém com um ponto de vista totalmente novo. A narradora é nada mais, nada menos que a "pessoa" que presenciou todos os fatos, a morte.


» Que tal mais informações ...

No meio da Alemanha nazista liderada por Hitler se encontra uma menina chamada Liesel Meminger, com o passado cheio de tristezas e más lembranças. Liesel foi separada de sua mãe para viver com Hans e Rosa Hubermann, que apesar de tudo se tornam seus verdadeiros pais. Muitas coisas acontecem na vida de Liesel desde então, porém esse não é o espírito que o livro nos passa. Por isso deixarei a verdadeira narradora falar. Eis o que ela diz:

MORTE E CHOCOLATE

Primeiro, as cores. Depois, os humanos. Em geral, é assim que vejo as coisas. Ou, pelo menos, é o que tento.

• EIS UM PEQUENO FATO •
Você vai morrer.

Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

• REAÇÃO AO FATO SUPRACITADO •
Isso preocupa você?
Insisto — não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta.
— É claro, uma apresentação.
Um começo.
Onde estão meus bons modos?

Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente.

Nesse momento, você estará deitado(a). (Raras vezes encontro pessoas de pé.) Estará solidificado(a) em seu corpo. Talvez haja uma descoberta; um grito pingará pelo ar. O único som que ouvirei depois disso será minha própria respiração, além do som do cheiro de meus passos. 

A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?

Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem escuro. As pessoas dizem que ele condiz comigo. Mas procuro gostar de todas as cores que vejo o espectro inteiro. Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho. Tira a contundência da tensão. Ajuda-me a relaxar.

• UMA PEQUENA TEORIA •
As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.

Já que aludi a ele, o único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade. Ajuda-me a agüentar, considerando-se há quanto tempo venho executando este trabalho. O problema é: quem poderia me substituir? Quem tomaria meu lugar, enquanto eu tiro uma folga em seus destinos-padrão de férias, no estilo resort, seja ele tropical, seja da variedade estação de inverno? A resposta, é claro, é ninguém, o que me instigou a tomar uma decisão consciente e deliberada — fazer da distração minhas férias. Nem preciso dizer que tiro férias à prestação. Em cores.

Mesmo assim, é possível que você pergunte: por que é mesmo que ela precisa de férias? De que precisa se distrair?

O que me traz à minha colocação seguinte.

São os humanos que sobram.

Os sobreviventes.

É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desintegrando-se no quebracabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles têm corações vazados. Têm pulmões esgotados.

O que por sua vez, me traz ao assunto de que lhe estou falando esta noite, ou esta manhã, ou seja lá quais forem a hora e a cor. É a história de um desses sobreviventes perpétuos uma especialista em ser deixada para trás. É só uma pequena história, na verdade, sobre, entre outras coisas:

* Uma menina
* Algumas palavras
* Um acordeonista
* Uns alemães fanáticos
* Um lutador judeu
* E uma porção de roubos

Vi três vezes a menina que roubava livros.

Nossa Classificação:

TODOS os bolinhos